“Mundo inteiro considera Maduro e seu regime uma organização criminosa”

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“Mundo inteiro considera Maduro e seu regime uma organização criminosa”

O opositor Biagio Pilieri (de camisa branca e de mãos dadas com María Corina Machado) foi preso pela polícia de Maduro. Foto: Reprodução

Porto Velho, RO - A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, comentou mais recente relatório da ONG Human Rights Watch, que denuncia a morte de 24 manifestantes pelo regime chavista logo após a fraude nas eleições presidenciais do ano passado.

Segundo a opositora, o “mundo inteiro” considera o ditador Nicolás Maduro e o regime “uma organização criminosa”.

“O mundo inteiro agora considera Maduro e seu regime uma organização criminosa que cometeu violações massivas e sistemáticas dos direitos humanos, o que constitui crimes contra a humanidade. A comunidade internacional deve agir agora”, escreveu no X.

Denúncia

Como mostramos, a ONG responsabilizou as forças de Maduro pelas mortes.

As forças paramilitares favoráveis pró-regime conhecidas como “coletivos” foram apontados como autores de parte dos crimes.

“Essas violações incluem o assassinato de manifestantes e transeuntes, desaparecimentos forçados de membros da oposição e cidadãos estrangeiros, detenções arbitrárias e processos judiciais contra adolescentes e outras pessoas, além de tortura e maus-tratos a detidos”, diz trecho do relatório.

A diretora da Divisão das Américas da ONG, Juanita Goeberts, cobrou uma resposta da comunidade internacional diante das atrocidades de Maduro.

“O governo venezuelano assassinou, torturou, deteve e fez desaparecer pessoas que lutaram pela democracia na Venezuela. A comunidade internacional deveria reafirmar seu compromisso com a democracia e os direitos humanos na Venezuela e pressionar para que o governo de Maduro seja responsabilizado por suas atrocidades”, disse.

Repressão

Desde a fraude eleitoral, mais de duas mil pessoas foram presas por participarem de manifestações contra o regime chavista.

Centenas delas foram formalmente processadas pelos crimes de “incitação ao ódio” e “terrorismo”.

A legislação venezuelana prevê penas de até 30 anos de prisão.

No entanto, segundo a Human Rights, os opositores não tiveram acesso ao devido processo legal.

“As autoridades venezuelanas detiveram arbitrariamente um grande número de pessoas em flagrante violação do devido processo legal. Muitos tiveram negada a representação por um advogado de sua escolha ou o acesso aos seus processos. Alguns foram processados em audiências virtuais e em grupo, o que comprometeu os seus direitos“, afirma a Human Rights.

O desparecimento de opositores também é denunciado pela ONG.

Sem informações oficiais, seus familiares são obrigados a procurá-los em prisões venezuelanas e até mesmo em necrotérios.

Fonte: O Antagonista

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