O tempo de vida de novas empresas no Brasil

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O tempo de vida de novas empresas no Brasil


Porto Velho, RO - O Brasil, conhecido por seu espírito empreendedor, enfrenta tanto altos quanto baixos quando se trata de iniciar e manter empresas. Recentemente, um levantamento realizado pela BigDataCorp revelou um panorama interessante sobre a abertura e eventual fechamento de empresas no país.

Os dados apontam que, apesar de um saldo positivo na abertura de empresas no último ano, com cerca de 3,9 milhões de novos registros e 1,8 milhão de encerramentos, a maioria dessas novas empresas não consegue ultrapassar a marca dos três anos de atividade. Essa estatística revela os desafios significativos que os empreendedores brasileiros enfrentam no mercado atual.

Por que tantas empresas fecham tão cedo no Brasil?

Segundo o levantamento, 51,15% das empresas encerram suas atividades antes de completar três anos. Esse número salta para quase 89% após cinco anos. A realidade desses números sugere que, apesar do ambiente inicialmente favorável, existem obstáculos substanciais que impedem a sustentação de negócios a longo prazo no Brasil.

Quais são os maiores desafios para as empresas brasileiras?

De acordo com especialistas, alguns dos principais obstáculos incluem o acesso limitado ao crédito, deficiências no planejamento financeiro e tributário, e a dificuldade em se adaptar às rápidas mudanças tecnológicas. Além disso, a escassez de mão de obra qualificada também desempenha um papel crucial na capacidade de uma empresa de se manter competitiva no mercado.

Impacto da Política de Apoio ao Empreendedorismo

Roberto Jalonetsky, CEO da Speedo Multisport, enfatiza a importância de políticas eficazes de apoio ao empreendedorismo. Ele acredita que, especialmente para as empresas em seus estágios iniciais, é fundamental que exista um ambiente que ofereça suporte e recursos adequados, permitindo que se estruturem e cresçam de maneira sustentável.

Existe um lado positivo no fechamento das empresas?

Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, sugere que o fechamento de uma empresa não é necessariamente um fim negativo. Ele menciona a filosofia do “fail fast” como uma estratégia emergente no empreendedorismo moderno. Esta abordagem incentiva os empresários a reconhecerem rapidamente quando um modelo de negócio não está funcionando, permitindo-lhes economizar recursos e, talvez mais importante, aprender com os erros de forma acelerada.
  • Acesso ao crédito
  • Planejamento financeiro adequado
  • Atualizações tecnológicas constantes
  • Capacitação e retenção de talentos

Em conclusão, mesmo diante de um panorama desafiador para a abertura e manutenção de novos negócios, existem lições valiosas a serem aprendidas com cada empresa que encerra suas atividades. Isso, por sua vez, fortalece o tecido empresarial do país e prepara o terreno para futuros empreendimentos mais robustos e resilientes.

Fonte: O Antagonista

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