No total, 31 paratletas representarão Rondônia na fase nacional das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo
Porto Velho, RO - Trinta e um paratletas de Rondônia estão classificados para representarem o Estado na fase nacional das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, no mês de novembro. A classificação foi publicada após o resultado oficial do “Meeting Paralímpico 2024”, que aconteceu em Porto Velho, no sábado (2), organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), onde os participantes competiram em três modalidades: atletismo, natação e bocha.
O Governo de Rondônia garantiu a logística dos estudantes com suportes de hospedagem e transporte terrestres, para que pudessem participar do “Meeting Paralímpico 2024”.
Organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o “Meeting Paralímpico 2024” contou com a parceria da Federação Rondoniense Paradesportiva de Esportes do Estado de Rondônia (Frope), com o intuito de coroar o desenvolvimento da prática esportiva, contribuindo para aprimoramento técnico das modalidades em disputa e proporcionar oportunidades de competições e destacar valores do paradesporto brasileiro. O incentivo do Governo teve ações da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria da Educação Física, Arte, Cultura e Esporte Escolar (Cefacee).
No atletismo, foram 19 paratletas participantes
Na modalidade atletismo, foram 19 paratletas distribuídos nas categorias de 100m; 200m; arremesso de peso; lançamento de dardo; lançamento de disco; lançamento de pelota e distância. Já na modalidade de natação, quatro competidores participaram das categorias 50m e 100m livre; 50m e 100m peito; 50m e 100m costas; 400m livres; e 100m borboleta.
Enquanto que no bocha, foram 8 paratletas participando, e garantiram a classificação nas seguintes classes: BC1, que é a opção de auxílio de ajudantes; BC2 sem assistência; e BC4 para deficiências severas que não recebem assistência.
UMA GESTÃO INCLUSIVA
A Seduc tem um trabalho de ação continuada de capacitação para os professores da Rede Estadual voltadas para a inclusão social, por meio do desenvolvimento de atividades que garantem o acesso e participação desses alunos especiais. Aliás, há algumas clínicas previstas para acontecer neste ano, a nível do CPB, que visa habilitar os professores de Educação Física para as competições.
A Seduc tem um trabalho de ação continuada de inclusão social
Anualmente, o Estado também promove a etapa paralímpica dos Jogos Escolares de Rondônia que serve de classificação para competir a nível nacional. Além do mais, a secretaria dispõe do Programa Hora Extra Treinamento que pode complementar a carga horária direcionada aos treinamentos.
ESPORTE NAS ESCOLAS
De acordo com o coordenador da Cefacee, Evangelista Araújo, os professores da Rede Estadual observam a aptidão dos alunos, inclusive daqueles que têm potencial, e desenvolvem atividades mais específicas.
“O desenvolvimento do esporte, principalmente nesta fase escolar, é relevante porque conseguimos oferecer para esses alunos, uma oportunidade para experimentação de modalidades esportivas que às vezes não tem contato”, relatou o coordenador.
Segundo a titular da pasta, Ana Lucia Pacini, o direcionamento melhor das atividades por parte dos professores rende bons frutos. “Com uma estratégia bem definida, podemos oferecer uma oportunidade de vivenciarem uma competição em nível nacional, propondo um leque de opções para esses alunos. O esporte é um caminho para que o estudante com deficiência garanta seu empoderamento e supere seus limites”, destacou.
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