Porto Velho, RO - Com o objetivo de qualificar os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e aprimorar o atendimento oferecido à população, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) realizou, na quinta-feira (11), uma capacitação de prevenção e combate à hanseníase para os profissionais que atuam nas unidades de saúde da zona urbana e rural de Porto Velho.
A iniciativa se deu em alusão ao Janeiro Roxo, campanha que visa alertar a população sobre as medidas preventivas e controle da hanseníase. Com o tema "Hanseníase: Precisamos falar e agir”, a solenidade aconteceu no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero). A programação contou com a presença de aproximadamente 160 pessoas, entre ACSs e profissionais técnicos em hanseníase.
Durante a ação, os participantes foram contemplados com palestras, dinâmicas, entregas de materiais informativos e educativos. O treinamento tratou sobre a política pública da hanseníase, a importância do exame e da identificação precoce de casos, formas de combate e prevenção, o papel do ACS no combate à hanseníase, o que é e como tratar a hanseníase.
A atividade tratou, também, do enfrentamento à quebra do estigma, que é uma forma de preconceito contra a doença. Todos trabalhados de forma didática, onde os servidores tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e trocar experiências.
Capacitações são uma das estratégias para promover a melhoria dos atendimentos, frisa Eliana Pasini
A iniciativa se deu em alusão ao Janeiro Roxo, campanha que visa alertar a população sobre as medidas preventivas e controle da hanseníase. Com o tema "Hanseníase: Precisamos falar e agir”, a solenidade aconteceu no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero). A programação contou com a presença de aproximadamente 160 pessoas, entre ACSs e profissionais técnicos em hanseníase.
Durante a ação, os participantes foram contemplados com palestras, dinâmicas, entregas de materiais informativos e educativos. O treinamento tratou sobre a política pública da hanseníase, a importância do exame e da identificação precoce de casos, formas de combate e prevenção, o papel do ACS no combate à hanseníase, o que é e como tratar a hanseníase.
A atividade tratou, também, do enfrentamento à quebra do estigma, que é uma forma de preconceito contra a doença. Todos trabalhados de forma didática, onde os servidores tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e trocar experiências.
Capacitações são uma das estratégias para promover a melhoria dos atendimentos, frisa Eliana Pasini
A campanha Janeiro Roxo, realizada anualmente em todo país, tem como objetivo sensibilizar a população sobre os sinais e sintomas da doença e incentivar a procura pelos serviços. Em Porto Velho, a Semusa realiza uma série de atividades com foco na educação em saúde, no diagnóstico precoce e tratamento adequado da hanseníase.
Segundo a secretária da Semusa, Eliana Pasini, a capacitação dos profissionais de saúde visa melhorar os atendimentos na rede municipal e orientar a população a buscar pelo serviço.
“Essa é uma luta anual. De janeiro a janeiro, a Semusa trabalha para orientar e estimular a busca pelos serviços com foco na prevenção. As capacitações são uma das estratégias para promover a melhoria dos atendimentos e, como consequência, promover qualidade de vida para a população. A hanseníase existe e tem cura. Realizar a busca ativa, incentivar os cuidados com a saúde e salvar vidas é a nossa missão”, frisa a secretária.
A coordenadora municipal de hanseníase da Semusa, Sheila Arruda, ressalta que o evento faz parte da estratégia da gestão de qualificar os servidores, combater a hanseníase e o preconceito com a doença.
“Os ACSs são profissionais que conseguem ter um contato mais próximo com a população, através das visitas domiciliares. Com isso, eles colaboram bastante para falar sobre a hanseníase e os sintomas. Quando se tem um profissional capacitado, que consiga verificar um paciente com sinais da doença e orientar ele e a família a procurar uma unidade de saúde, as chances de se ter um diagnóstico precoce, prevenção contra possíveis sequelas da doença e quebra da cadeia de transmissão são maiores”, afirma a coordenadora.
ACSs relatam que essas capacitações são fundamentais para melhorar a assistência à comunidade
Segundo a secretária da Semusa, Eliana Pasini, a capacitação dos profissionais de saúde visa melhorar os atendimentos na rede municipal e orientar a população a buscar pelo serviço.
“Essa é uma luta anual. De janeiro a janeiro, a Semusa trabalha para orientar e estimular a busca pelos serviços com foco na prevenção. As capacitações são uma das estratégias para promover a melhoria dos atendimentos e, como consequência, promover qualidade de vida para a população. A hanseníase existe e tem cura. Realizar a busca ativa, incentivar os cuidados com a saúde e salvar vidas é a nossa missão”, frisa a secretária.
A coordenadora municipal de hanseníase da Semusa, Sheila Arruda, ressalta que o evento faz parte da estratégia da gestão de qualificar os servidores, combater a hanseníase e o preconceito com a doença.
“Os ACSs são profissionais que conseguem ter um contato mais próximo com a população, através das visitas domiciliares. Com isso, eles colaboram bastante para falar sobre a hanseníase e os sintomas. Quando se tem um profissional capacitado, que consiga verificar um paciente com sinais da doença e orientar ele e a família a procurar uma unidade de saúde, as chances de se ter um diagnóstico precoce, prevenção contra possíveis sequelas da doença e quebra da cadeia de transmissão são maiores”, afirma a coordenadora.
ACSs relatam que essas capacitações são fundamentais para melhorar a assistência à comunidade
Para Fernanda de Sousa Melo, Agente Comunitária de Saúde há cerca de 20 anos, as capacitações profissionais são muito importantes na área de atuação. Ela, que veio de Vista Alegre do Abunã, distrito da capital, relembra quando identificou, pela primeira vez, um paciente com sintomas de hanseníase.
“Tem coisas que nós como ACSs não sabemos. Por isso, essas capacitações são fundamentais para melhorar a assistência à comunidade. Já participei de outros treinamentos como este e acho a iniciativa muito importante para nossa profissão. Uma vez, teve um caso de um paciente com uma mancha suspeita, realizei um exame de contato, assim como havia aprendido, e identifiquei uma alteração. Orientei ir até uma unidade para realizar o diagnóstico e o paciente foi diagnosticado com hanseníase”, relata Fernanda.
NÚMEROS
Segundo dados parciais do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa, Porto Velho registra 54 novos casos da doença em 2023. No ano de 2022, o número era ainda maior, somando 75 casos.
O QUE É HANSENÍASE?
Segundo o Ministério da Saúde (MS) a hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica, que atinge a pele, os braços e as pernas, podendo também ocasionar lesões neurológicas como fraqueza ou formigamento na face, nas mãos ou nos pés. Ela pode ser transmitida por meio do contato prolongado com pessoas já infectadas, e que não estejam em tratamento.
Ela pode ser transmitida por meio do contato prolongado com pessoas já infectadas
“Tem coisas que nós como ACSs não sabemos. Por isso, essas capacitações são fundamentais para melhorar a assistência à comunidade. Já participei de outros treinamentos como este e acho a iniciativa muito importante para nossa profissão. Uma vez, teve um caso de um paciente com uma mancha suspeita, realizei um exame de contato, assim como havia aprendido, e identifiquei uma alteração. Orientei ir até uma unidade para realizar o diagnóstico e o paciente foi diagnosticado com hanseníase”, relata Fernanda.
NÚMEROS
Segundo dados parciais do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa, Porto Velho registra 54 novos casos da doença em 2023. No ano de 2022, o número era ainda maior, somando 75 casos.
O QUE É HANSENÍASE?
Segundo o Ministério da Saúde (MS) a hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica, que atinge a pele, os braços e as pernas, podendo também ocasionar lesões neurológicas como fraqueza ou formigamento na face, nas mãos ou nos pés. Ela pode ser transmitida por meio do contato prolongado com pessoas já infectadas, e que não estejam em tratamento.
Ela pode ser transmitida por meio do contato prolongado com pessoas já infectadas
Os principais sinais e sintomas da doença são manchas brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas no corpo, com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio ou ao tato.
Além disso, podem surgir caroços na pele, dormências, diminuição de força e inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos. Quando descoberta tardiamente, a patologia pode deixar sequelas como deformidades e incapacidades físicas.
TRATAMENTO
A hanseníase tem cura e o tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita. Em Porto Velho, as unidades de saúde disponibilizam diagnóstico e tratamento com medicamentos, considerados seguros e eficazes.
Hanseníase tem cura e o tratamento é disponibilizado pelo SUS de forma gratuita
Além disso, podem surgir caroços na pele, dormências, diminuição de força e inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos. Quando descoberta tardiamente, a patologia pode deixar sequelas como deformidades e incapacidades físicas.
TRATAMENTO
A hanseníase tem cura e o tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita. Em Porto Velho, as unidades de saúde disponibilizam diagnóstico e tratamento com medicamentos, considerados seguros e eficazes.
Hanseníase tem cura e o tratamento é disponibilizado pelo SUS de forma gratuita
PROGRAMAÇÃO
Em alusão a campanha Janeiro Roxo, a Semusa realiza uma série de atividades com o objetivo de intensificar as ações de controle e combate à hanseníase. Confira abaixo a programação.
23 de janeiro
Para dar continuidade nas ações, um encontro com o grupo de autocuidado em hanseníase, da Policlínica Rafael Vaz e Silva, também será realizado.
30 de janeiro
A Semusa, em parceria com o Governo do Estado, realiza uma capacitação em hanseníase para Policlínica Rafael Vaz e Silva e Policlínica Oswaldo Cruz, que são unidades referências em tratamento da doença em Porto Velho.
31 de janeiro
O encerramento da campanha “Janeiro Roxo" acontece com um treinamento para os profissionais das Unidades de Saúde da Família (USF) na capital.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Em alusão a campanha Janeiro Roxo, a Semusa realiza uma série de atividades com o objetivo de intensificar as ações de controle e combate à hanseníase. Confira abaixo a programação.
23 de janeiro
Para dar continuidade nas ações, um encontro com o grupo de autocuidado em hanseníase, da Policlínica Rafael Vaz e Silva, também será realizado.
30 de janeiro
A Semusa, em parceria com o Governo do Estado, realiza uma capacitação em hanseníase para Policlínica Rafael Vaz e Silva e Policlínica Oswaldo Cruz, que são unidades referências em tratamento da doença em Porto Velho.
31 de janeiro
O encerramento da campanha “Janeiro Roxo" acontece com um treinamento para os profissionais das Unidades de Saúde da Família (USF) na capital.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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