Ao comemorar um gol, o jogador israelense mostrou a mensagem “100 dias. 07/10” escrita em uma atadura em um de seus pulsos. Reprodução/X
Porto Velho, RO - O jogador de futebol israelense, Sagiv Jehezkel, foi preso na Turquia por se solidarizar publicamente com as vítimas do grupo terrorista Hamas, lembrando 100 dias do s do massacre do 7 de outubro de 2023.
No sábado, 13 de janeiro, após marcar um gol em um jogo de campeonato da Turquia, no empate do Antalyaspor frente ao Trabzonspor, o jogador mostrou a mensagem “100 dias. 07/10” escrita em uma atadura em um de seus pulsos.
A curta mensagem, referindo-se aos cem dias decorridos desde o massacre foi interpretada pelo Ministro da Justiça turco como um testemunho de apoio às operações militares israelenses lançadas em retaliação: “Continuaremos a apoiar os palestinos oprimidos”, escreveu o ministro turco, denunciando um “genocídio” em curso em Gaza.
O clube do Antalyaspor anunciou que excluiu o seu jogador israelense, a quem acusou de ter agido contra os valores do país.
O ministro da Justiça turco, Yilmaz Tunç, anunciou no domingo, 14 de janeiro, que o jogador estava sob investigação por “incitamento público ao ódio” devido à sua “odiosa celebração a favor do massacre cometido por Israel em Gaza.”
Vários órgãos de comunicação social, entre os quais a agência de notícias oficial Anadolu, noticiaram que o jogador israelense foi detido durante a noite de domingo.
Jehezkel foi libertado pelas autoridades na segunda-feira e deve retornar a Israel em breve.
Na Turquia existe uma oposição pública generalizada às ações militares de Israel em Gaza e um apoio esmagador aos palestinos.
O Antalyaspor suspendeu Jehezkel da equipe e anunciou que estava conversando com os advogados do clube sobre a possibilidade de rescindir seu contrato. A Federação Turca de Futebol condenou o que considerou um gesto que “perturbou a consciência” do público turco.
A reação de Israel
Em Israel, a detenção de Jehezkel provocou indignação: “Que vergonha, governo turco”, escreveu o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennet no X.
O ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant, lembrou à Turquia a rápida assistência de Israel após o terremoto do ano passado:
“Quando a terra tremeu na Turquia, há menos de um ano, Israel foi o primeiro país a se levantar e a estender a ajuda que salvou a vida de muitos cidadãos turcos”, escreveu em seu perfil no X. “A escandalosa prisão do jogador de futebol Shagiv Yehezkel é uma expressão de hipocrisia e ingratidão. Nas suas ações, a Turquia serve como braço executivo do Hamas.”
A curta mensagem, referindo-se aos cem dias decorridos desde o massacre foi interpretada pelo Ministro da Justiça turco como um testemunho de apoio às operações militares israelenses lançadas em retaliação: “Continuaremos a apoiar os palestinos oprimidos”, escreveu o ministro turco, denunciando um “genocídio” em curso em Gaza.
O clube do Antalyaspor anunciou que excluiu o seu jogador israelense, a quem acusou de ter agido contra os valores do país.
O ministro da Justiça turco, Yilmaz Tunç, anunciou no domingo, 14 de janeiro, que o jogador estava sob investigação por “incitamento público ao ódio” devido à sua “odiosa celebração a favor do massacre cometido por Israel em Gaza.”
Vários órgãos de comunicação social, entre os quais a agência de notícias oficial Anadolu, noticiaram que o jogador israelense foi detido durante a noite de domingo.
Jehezkel foi libertado pelas autoridades na segunda-feira e deve retornar a Israel em breve.
Na Turquia existe uma oposição pública generalizada às ações militares de Israel em Gaza e um apoio esmagador aos palestinos.
O Antalyaspor suspendeu Jehezkel da equipe e anunciou que estava conversando com os advogados do clube sobre a possibilidade de rescindir seu contrato. A Federação Turca de Futebol condenou o que considerou um gesto que “perturbou a consciência” do público turco.
A reação de Israel
Em Israel, a detenção de Jehezkel provocou indignação: “Que vergonha, governo turco”, escreveu o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennet no X.
O ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant, lembrou à Turquia a rápida assistência de Israel após o terremoto do ano passado:
“Quando a terra tremeu na Turquia, há menos de um ano, Israel foi o primeiro país a se levantar e a estender a ajuda que salvou a vida de muitos cidadãos turcos”, escreveu em seu perfil no X. “A escandalosa prisão do jogador de futebol Shagiv Yehezkel é uma expressão de hipocrisia e ingratidão. Nas suas ações, a Turquia serve como braço executivo do Hamas.”
Fonte: O Antagonista
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