O poço de Pitu Oeste faz parte da concessão BM-POT-17, que está situada a 53 quilômetros da costa potiguar. Estima-se que essa etapa leve entre 3 a 5 meses para ser concluída. Foto: André Motta/Agência Petrobras
Porto Velho, RO - A Petrobras anunciou o início da perfuração do poço de Pitu Oeste, localizado no Rio Grande do Norte. Com essa ação, a empresa retoma sua pesquisa por óleo e gás na Margem Equatorial.
De acordo com o Plano Estratégico da Petrobras para o período de 2024 a 2028, está previsto um investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial. Nesse período, a companhia planeja perfurar um total de 16 poços.
A perfuração do poço de Pitu Oeste faz parte da concessão BM-POT-17, que está situada a 53 quilômetros da costa potiguar. Estima-se que essa etapa leve entre 3 a 5 meses para ser concluída.
A Petrobras espera obter por meio desse poço informações geológicas mais detalhadas da área, possibilitando assim a confirmação da extensão da descoberta de petróleo feita anteriormente, em 2014, no poço de Pitu.
Vale lembrar que, em outubro deste ano, a Petrobras recebeu do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) a licença de operação para perfurar dois poços de pesquisa de óleo e gás em águas profundas na Bacia Potiguar, localizada na Margem Equatorial brasileira.
Dentro dessa mesma licença ambiental, a empresa também tem planos de perfurar o poço Anhangá, localizado a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, próximo ao poço de Pitu Oeste.
De acordo com Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) a Margem Equatorial será um ativo importante até mesmo para a sustentabilidade global. É importante salientar, no entanto, que a exploração de petróleo na região ainda é motivo de disputa interna no governo, uma vez que a equipe de Marina Silva, ministra de Meio Ambiente, tem levantado questões sobre o impacto ambiental da medida.
Caso seja confirmada a viabilidade econômica da concessão, será necessário desenvolver toda a estrutura operacional para a produção. Além disso, será preciso realizar um novo processo de licenciamento ambiental específico para essa etapa.
Fonte: O Antagonista
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