‘Mulher-Maravilha': “O mundo falhou com as mulheres de 7 de outubro”

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‘Mulher-Maravilha': “O mundo falhou com as mulheres de 7 de outubro”


Gal Gadot, a Mulher Maravilha dos filmes da DC Comics, faz apelo urgente contra a violência.Foto: Reprodução/Instagram

Porto Velho, RO - A atriz israelense Gal Gadot, conhecida por interpretar a Mulher-Maravilha nos filmes do Universo DC Comics, publicou em seu perfil do Instagram um manifesto contundente sobre a omissão de muitos defensores de causas feministas quando as mulheres atacadas são de Israel.

A família paterna de Gal Gadot, 38 anos, está em Israel há seis gerações. Seu avô é um sobrevivente do campo de concentração nazista de Auschwitz, o mais conhecido dos campos e que teve prisioneiros notáveis como Primo Levi, Viktor Frankl, Elie Wiesel, Maximillian Kolbe, Edith Stein e Anne Frank. A atriz diz que foi criada num ambiente “bem judeu, numa família bem israelense”.


Diz o manifesto:

“O mundo falhou com as mulheres de 7 de outubro.

Nós dizemos que somos contra o estupro, violência contra mulheres. Não vamos deixar mulheres serem vitimadas e depois silenciadas. Nós dizemos que acreditamos nas mulheres, apoiamos as mulheres, falamos pelas mulheres.

Em 7 de outubro, o mundo testemunhou o Hamas executando seus planos violentos em tempo real. Poucas horas após o ataque de 7 de outubro, o primeiro vídeo arrepiante emergiu de Shani Louk sendo desfilada nua e violada por seus orgulhosos agressores. Ainda assim, dois meses depois, mulheres continuam reféns desses estupradores e o mundo falhou em chamar essa situação pelo que ela é: uma emergência urgente que exige uma resposta decisiva.

Este é o nosso momento como mulheres e aliadas das mulheres para agir. Estou implorando a todas que fizeram tanto pelos direitos das mulheres globalmente – da ONU, à comunidade de direitos humanos para se juntar na exigência de que o Hamas liberte cada mulher refém imediatamente – não após a próxima rodada de mediação internacional, não após outro dia. Essas mulheres não podem sobreviver nem mais um momento deste horror.”




Desde o início do conflito Israel-Hamas, O Antagonista vem alertando sobre o duplo padrão moral das “feministas” que defendem os direitos das mulheres desde que não sejam brancas ocidentais heterossexuais ou judias.

Fonte: O Antagonista

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