Fumaça monitorada pela Sedam muda de direção e não atinge mais Porto Velho

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Fumaça monitorada pela Sedam muda de direção e não atinge mais Porto Velho

Monitoramento é realizado na Sala de Situação

Porto Velho, RO - Com o intuito de orientar a população sobre a possibilidade de uma densa onda de fumaça vinda do estado do Mato Grosso e de parte da Bolívia, que ameaçava atingir Porto Velho, no final de semana, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam, passou a monitorar a situação desde quinta-feira (29). O monitoramento foi realizado pela Coordenadoria de Geociências – Cogeo, através da Sala de Situação, onde é acessado o sistema de monitoramento capaz de detectar focos de calor e supervisionar a mudança de direção das correntes de ar, essas por sua vez, encaminharam a fumaça para o Sul do país.

O coordenador da Cogeo, Guilherme Vilela destacou que, “conforme monitoramento feito pela Sala de Situação da Sedam, foi possível perceber que ocorreu uma mudança nas correntes de ar que direcionaram a onda de CO2 para o Sul. Essa alteração dissipou a onda de fumaça que chegaria à Capital do Estado, com níveis de 800 partes por bilhão – PPBV, chegando com níveis abaixo do esperado”.

Para o governador Marcos Rocha, as ações realizadas pela Cogeo estão ajudando o estado de Rondônia a cumprir o seu papel no monitoramento dos focos de calor e na orientação da população. “Os sistemas de monitoramento utilizados para estes levantamentos são ferramentas que estão ajudando a equipe a desenvolver um bom trabalho, mas precisamos continuar realizando campanhas educativas para orientar a população no combate às queimadas e suas consequências”, concluiu.

As nuvens de CO2 emitidas por focos de incêndio em Rondônia, estados vizinhos e na Bolívia são monitoradas na Sala de Situação por uma ferramenta que acompanha as correntes de ar. A partir dela, foi possível observar o fenômeno que se aproximava de Porto Velho. A ideia era detectar a nuvem de gás carbônico e confirmar a intensidade com que chegaria no Estado, caso não se dissipasse antes. As fumaças nesse período são consideradas anormais, já que é comum que os meses de agosto e setembro apresentam tais características, dessa forma, a situação mereceu atenção das equipes da Cogeo.

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