Fortalecimento da política de proteção à pessoa idosa é discutida em Rondônia em Encontro Estadual

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Fortalecimento da política de proteção à pessoa idosa é discutida em Rondônia em Encontro Estadual


A secretária Luana Rocha destacou preocupação do Governo Estadual na melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas, em Rondônia

Porto Velho, RO - Com o objetivo de ampliar o diálogo para implantação de estratégias que melhorem a qualidade de vida da pessoa idosa, bem como promover a sensibilização da rede socioassistencial de Rondônia quanto à importância dos Conselhos dos Direitos da Pessoa Idosa, nos âmbitos estadual e municipal, e trazer novos contextos de intervenção em atenção à pessoa idosa, o Governo de Rondônia realiza, por meio da Secretaria da Assistência e do Desenvolvimento Social – Seas, o II Encontro Estadual de Promoção e Garantia dos Direitos da Pessoa Idosa: Dimensões do Envelhecimento, em Porto Velho.

O evento, que faz parte do Junho Violeta: Mês de Conscientização do Combate à Violência Contra a Pessoa Idosa e ao Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, celebrado em 15 de junho, foi aberto na manhã da quinta-feira (29), em Porto Velho, com a presença da secretária Luana Rocha, gestores da assistência social, técnicos e conselheiros. O encerramento acontece às 12h desta sexta-feira (30).

“Sabemos que é crescente a população idosa no país, e também em Rondônia, por isso o Governo do Estado tem trabalhado no sentido de promover políticas públicas eficazes para que essas pessoas envelheçam com qualidade, tendo todo suporte necessário para que se mantenham ativos, pois sabemos que este é o desejo de muitos deles”, disse a secretária Luana Rocha, ressaltando a importância de se sentirem acolhidos e protegidos, sentindo a presença do Estado, por meio das equipes de atendimento que, por sua vez, também são fortalecidas através de cursos de capacitação e eventos que atendam ao propósito de que todos, em especial os vulneráveis, não sejam assistidos pelas suas famílias, tenham uma velhice mais tranquila”, afirmou.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, estes eventos são importantes porque é deles que saem propostas que se tornam políticas de garantia de direitos, a exemplo do Estatuto da Pessoa Idosa. “A chamada terceira idade é uma etapa da vida em que as pessoas acumulam experiências. E o desafio do Estado é justamente assegurar a estas pessoas uma velhice com qualidade, pois envelhecer é um processo natural que não podemos evitar, mas podemos lutar para garantir acolhimento digno”, disse.

Grupo da Terceira Idade do Sesc mostrou a importância da velhice saudável

Ainda na abertura, o secretário municipal de Assistência Social e Família de Porto Velho, Claudir Rocha, que preside o Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social – Coegemas, assim como a professora da Universidade Federal de Viçosa (ES), Simone Martins, parabenizaram o Governo de Rondônia por ter iniciado a garantia de políticas de direitos, com a realização desses Encontros. “O fortalecimento da política de proteção aos idosos é tão importante quanto à política de proteção das crianças”, reforçou Claudir.

“A população está vivendo mais e celebrando novas conquistas, por isso é com alegria que vamos discutir um assunto sério, mas que tem o envolvimento do Estado com a assinatura do Pacto Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa”, citou a professora Simone.

Representantes de todos os municípios de Rondônia participam do Encontro, na Capital

O Pacto, que recebeu a adesão do Governo Estadual, tem por objetivo difundir a Política Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, em especial, o Estatuto da Pessoa Idosa, em território nacional; ampliar o número de Conselhos dos Direitos das Pessoas Idosas; reduzir o índice de violência contra a pessoa idosa; criação do Fundo Estadual e Municipal da Pessoa Idosa; e criação da Rede de Cuidados e Proteção.

O presidente do Conselho Estadual da Pessoa Idosa, José Neves Sobrinho considera ser necessário entender para aprender a viver com a velhice e lamentou o fato de muitas pessoas idosas serem “descartadas” por suas famílias, apesar de 5% da população brasileira, o equivalente a cerca de 10 milhões de pessoas, depender dos recursos das pessoas idosas para sobreviver.

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