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‘Tem sacolejo, mas não vamos cair num retrocesso institucional’, diz CEO da Energisa

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Na Mira do Povo

‘Tem sacolejo, mas não vamos cair num retrocesso institucional’, diz CEO da Energisa

Ricardo Botelho vê crise energética global como uma chance de o país usar fontes renováveis para atrair investimentos, mas cobra estabilidade institucional

Porto Velho, RO - O engenheiro Ricardo Botelho dirige uma empresa fundada há 117 anos em Minas Gerais que se manteve sob o controle de sua família durante todo esse tempo, mas está longe de um pequeno negócio familiar parado no tempo. A Energisa, que ele preside desde 2010, controla distribuidoras de energia elétrica que somam 8,2 milhões de clientes em mais de 830 municípios de 11 estados do país.

A empresa, que tem ações listadas em Bolsa e lucrou R$ 3,1 bilhões em 2021, investe R$ 29 bilhões até 2026, boa parte disso em projetos de transmissão, geração e serviços. A estratégia de diversificação pretende reduzir de 92% para 80% a fatia da distribuição em suas receitas.

Em entrevista ao GLOBO, Botelho diz que a crise energética provocada pela disparada do preço internacional do petróleo e do gás natural abre oportunidades no desenvolvimento de fontes renováveis, que ele vê como um diferencial que pode ser usado pelo Brasil para atrair indústrias dispostas a exportar produtos “verdes”.

No entanto, ele admite que o país tem agora o desafio de preservar a estabilidade institucional para não afastar investidores com turbulências políticas que possam minar o ambiente de negócios.

Ricardo Botelho, CEO da Energisa, vê oportunidades para o Brasil atrair investimentos industriais interessados em energia limpa — Foto: Divulgação

Como vê a crise energética no mundo e como isso se reflete no setor no Brasil?

O contexto global é muito importante para nosso negócio porque energia está em tudo. Da mesma forma que a pandemia foi uma centelha que acelerou transformações latentes na sociedade, a invasão da Ucrânia está provocando um cataclisma no setor de energia. No Brasil, estamos distantes, mas já sentimos os efeitos.

Muitos países, principalmente da Europa, recorreram ao gás natural como parte de uma transição para uma energia mais limpa. Essa dependência (do gás) ficou mais evidente com a guerra. O gás natural, desde o ano passado, aumentou 700%. Imagina um insumo tão relevante, por exemplo, para o aquecimento no inverno aumentar assim.

Isso está provocando uma escassez que afeta toda a economia global. Recessão e inflação estão vindo juntas, e começa a haver risco real de racionamento na Europa. Isso está promovendo um redirecionamento de investimentos na Europa, que estava focada na transição energética. Estão correndo como malucos para assegurar o suprimento de gás natural liquefeito (GNL) de tudo quanto é fonte alternativa à Rússia.

Vamos exportar energia limpa na forma de produto industrializado
— Ricardo Botelho, CEO da Energisa

Antes da guerra, a Agência Internacional de Energia (AIE) falava em descarbonização da matriz energética até 2050. A crise mostra que o caminho estava errado e acabou deixando a Europa vulnerável?

Não. Por mais paradoxal que isso possa ser, acredito que esse retrocesso vai acelerar sobremaneira o que chamo de transformação energética.

Momentaneamente tem uma questão de sobrevivência, mas isso vai acelerar a transição porque é uma agenda central do setor de energia, que vem por pressão dos clientes, dos investidores e da sociedade. Mas tem um problema temporal. Estavam fazendo a transição gradualmente, só que, agora, tem que acelerar. Por isso acho que é um choque que traz incentivo ainda maior.

Como esse novo estímulo influenciará projetos no Brasil?

Primeiramente precisamos fazer uma verdadeira transformação, que chamo de “re-evolução” energética. Temos uma oportunidade histórica. No mundo, 51% das emissões de gases de efeito estufa vêm da energia. No Brasil, todas as formas de energia que consumimos impactam só em 18% o balanço das emissões, incluindo transportes. Já descarbonizamos em grande parte a nossa matriz elétrica, que tem 85% em fontes renováveis, incluindo a hidrelétrica. No resto do mundo, são 26%.

O Brasil tem uma vantagem no ponto de partida que é bem diferente do da Europa. Como podemos aproveitar essa oportunidade? Focar na economia de baixo carbono. Temos que voltar a produzir produtos industrializados, que foram embora nos últimos 30 anos, que dependem de energia.

Vamos exportar essa energia limpa na forma de produto industrializado. Vamos fazer aço verde, alumínio verde, amônia verde, que é usada na indústria de fertilizantes. Vamos agregar nas commodities que exportamos.

Ninguém vai trazer uma indústria relevante para cá para consumir energia limpa se não houver respeito a contrato, se utilizarmos formas simplistas para lidar com problemas complexos. Essas coisas afastam investidores
— Ricardo Botelho, CEO da Energisa

Na sua visão, a energia renovável será um fator de atração de investimentos para o Brasil, na área industrial?

Exatamente. Falo porque há um esforço dos países desenvolvidos de recuperar a segurança de seus suprimentos. É o chamado de nearshoring, trazer para perto indústrias mais essenciais. E o Brasil tem instituições, pode ser confiável para receber essas indústrias.

Está relativamente perto das maiores economias ocidentais (EUA e Europa), não ameaça ninguém, não vai entrar em conflito bélico. Essa institucionalidade permite que a gente possa se colocar para reindustrializar o país a partir desse aspecto, com o cuidado de não jogar o bilhete premiado fora.

O Brasil precisa ampliar fontes renováveis e perseverar no seu ambiente institucional, de negócios. Ninguém vai trazer indústria relevante para consumir energia limpa aqui se não houver respeito a contrato, se utilizarmos formas simplistas para lidar com problemas complexos, como tentações de interferir em política tarifária, em modelo regulatório, para ter benefício no curto prazo. Essas coisas afastam investidores, fazem a gente perder investimento no médio e longo prazo.

Estamos afastando agora?

Olha, temos até agora conseguido manter essa institucionalidade no setor de energia. Tem agência regulatória, políticas públicas emanadas do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), do MME (Ministério de Minas e Energia) e também do Congresso. E o setor tem investido muito, mais de R$ 1 trilhão nos últimos 20 anos, e a previsão para a frente é absurda.

Se isso é atrapalhado por interferências, por fórmulas que não levem em consideração o arcabouço regulatório que já existe, começa a criar desconfiança, fricção. Mas eu diria que até agora temos conseguido manter o edifício de pé.

O cenário atual é de ameaças institucionais do presidente. O Congresso muda a Constituição a toque de caixa para driblar regras fiscais. Não preocupa?

Dizer que não estamos preocupados é difícil, mas temos confiança de que, como o Brasil tem essa institucionalidade, ela vai se preservar. Meu cenário-base é que não vamos cair num retrocesso institucional. Não estou trabalhando com esse cenário. Mas tem sacolejo, tem confusão. E o Brasil tem que saber que isso tudo de fato afeta planos de investidores.

Nós estamos há 117 anos aqui e vamos continuar, mas imagina um estrangeiro que esteja querendo entrar (no Brasil). Certamente esse ambiente faz com que ele espere para ver. Como já estamos aqui, nossa leitura e tomada de risco é um pouco diferente. Mas não posso dizer que está tudo bem. Temos que preservar a institucionalidade.

Como avaliou a condução da crise hídrica pelo governo?

Acho que o governo adotou medidas corretas porque o pior seria ficar sem energia. O ministério teve que atuar de regular hidrovia até mandar despachar todas as termelétricas. Evitou o pior.

Tivemos também uma sortezinha no fim do período seco, em que choveu bastante, mas gerou-se uma conta muito cara. É um problema que a gente poderia melhorar, substituir essas térmicas muito caras por outras de custo menor e colocar eventualmente muito mais energia renovável. Mas é um processo que tem que vir com o tempo. Foi um susto, e acredito que passamos bem.

Do ponto de vista das distribuidoras, a solução financeira para compensar a alta do custo da geração com as termelétricas na crise hídrica, com empréstimos bancários de cerca de R$ 10 bilhões, foi suficiente? A divisão dessa conta entre os consumidores a partir de 2023 vai pesar no bolso das famílias?

Funcionou, até mais para o consumidor. Só podemos repassar nosso reajuste uma vez por ano. Quando há um aumento disruptivo, como estamos vendo na Europa e houve no Brasil, isso seria repassado integralmente ao cliente no ano seguinte, com uma explosão tarifária ainda maior. As empresas carregaram nos seus balanços um volume gigantesco de repasses para as termelétricas sem poder fazer nada. As bandeiras cobriram um pedaço, mas não tudo.

Com os empréstimos, em nome dos consumidores, esse montante está sendo diluído em cinco a sete anos, não será um impacto tão grande. E vários fatores neste ano vieram para atenuar o impacto tarifário, como a devolução de PIS/Cofins, que majorava a alíquota do ICMS (sobre a conta de luz), de uma ação judicial antiga ganha pelas distribuidoras em nome dos consumidores, e agora mais recentemente essa decisão do Congresso de limitar a alíquota do ICMS.

Esse teto de 17% vai significar redução nos 11 estados em que a Energisa atua?

Sim. Alguns já tinham alíquota muito próxima. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o impacto é menor. Mas em Minas e no Rio, que talvez tinham as duas maiores alíquotas, vai ser mais notado. Em média, nas nossas empresas, estamos falando em 4% sobre a conta.

Mas tem uma outra parte da lei que não foi regulamentada, a mudança da base de cálculo, que permitiria mais 7% de redução na tarifa. O ICMS deixa de incidir sobre custos de transmissão e encargos setoriais e sobre a parcela que representa o fio, a infraestrutura. Ao mudar a base com alíquota menor, teria redução adicional. Há uma expectativa de isso acontecer em breve.

Que impacto terá a privatização da Eletrobras no setor de energia?

Acho que a Eletrobras, por ser enorme, com ativos muito bons e presença nacional, se bem gerida — e isso vai acontecer agora com nova gestão— vai poder dinamizar muitos investimentos no país, primeiro até para reformular suas próprias plantas.

Também vai ter condições financeiras de participar das expansões do sistema. Vai ter uma gestão mais leve, menos complicada. Toda vez em que a gente entra numa estatal vemos como é complicado operar, as amarras... É muito difícil promover eficiência dentro de um corpo muito rígido, que não tem um pensamento privado. Quando muda a mentalidade, vão poder decolar mesmo.

Acho até que a Eletrobras daqui a pouco pode até voltar a ser uma empresa internacional, pelo porte, pelo tamanho que ela tem.

Presidente da República, Jair Bolsonaro, acompanhado das autoridades toca a campainha simbolizando o início da capitalização da Eletrobras na Bolsa de Valores de São Paulo — Foto: Alan Santos/PR

A Energisa, que é uma empresa de distribuição de energia majoritariamente, está em uma estratégia de diversificação? Como a define?

A gente vem fazendo evoluções junto com os clientes, que não tinham há 20 anos as demandas que têm hoje. Queremos nos posicionar como sendo um protagonista na transformação energética, buscando a melhor solução de energia sustentável para os negócios e as pessoas. Estamos criando um ecossistema completo e diversificado parra acompanhar essas demandas dos clientes. A gente não quer ser só uma empresa de infraestrutura elétrica.

Recentemente, lançamos a marca (re)energisa, para renovar ideias e conceitos nesse setor, que pretende reafirmar nosso compromisso com esse futuro, ser parceiro dos nossos clientes para ajudá-los no que chamei de “re-evolução” energética dos seus negócios.

A (re)energisa tem um braço não regulado, como geração distribuída com fontes renováveis, tecnologia de armazenamento, comercialização de energia no mercado livre, serviços de valor agregado para os clientes. É também responsável por viabilizar comercialmente os negócios de geração descentralizada.

Toda vez que a gente constrói uma grande usina, ela é a empresa que tenta viabilizar no mercado. E prospectamos negócios na área de biogás e biometano.

Em que áreas de geração renovável estão investindo hoje?

Na geração distribuída hoje, primordialmente em fotovoltaica (solar). São projetos de pequeno porte, até 2,5MW, muito próximos à carga (consumo). Precisa de uma área de uns cinco hectares para uma planta solar dessa. Na geração de energia renovável de grande porte, estamos iniciando um projeto de expansão. Em setembro inauguramos uma planta de 70MW na Paraíba.

E temos um pipeline de projetos de eólica e solar principalmente, mas estamos estudando a nossa participação no mercado de biogás e biometano. Estamos conversando com parceiros e projetos, embora não tenhamos nada ainda para anunciar, mas vemos potencial muito grande. Até porque a Energisa está nas áreas do agronegócio, onde há muitos resíduos, muita matéria orgânica para produzir biogás e biometamo.

É também um pouco de economia circular, que faz bem para o meio ambiente e gera uma energia que hoje não etá sendo gerada. A (re)energisa é essa ideia de ser um one stop shop. Se o cliente está buscando liberdade de escolha na contratação de energia no mercado livre, nós temos. Se quer uso de energia renovável para descarbonizar seu processo, teremos.

Painéis fotovoltaicos: geração solar é uma das apostas da Energisa para atender mercado cada vez mais interessado em energia sustentável — Foto: Jonne Roriz/Bloomberg

É uma demanda crescente, com empresas cada vez mais interessadas em ESG (políticas corporativas nas áreas ambiental, social e de governança). Qual é o potencial desse mercado?

É um movimento muito forte, mesmo que a crise atual tenha parecido que descarrilhou isso. Há uma urgência ambiental, embora não seja como a de uma guerra. A emergência ambiental e climática produz efeitos no longo prazo. Temos que enfrentar essa emergência. Há muitas empresas e cidadãos preocupados com isso e por isso a (re)energisa poderá atuar também na eficiência energética.

Como vê a perspectiva de o mercado livre chegar às residências, que hoje são do chamado mercado cativo, não podem escolher de que distribuidora comparar energia, ao contrário das grandes empresas?

O cronograma que existe hoje é que os clientes de até 1 mil MW estão livres. Em 2023, baixa para 500 MW e, em 2026, todos os clientes de alta tensão (contas na faixa de R$ 150 mil) poderão ser livres. Para chegar na baixa tensão (consumidor residencial), precisa de uma mudança legislativa que permita avaliar isso. Tem vantagem? Acho que qualquer discussão de modernização precisa ouvir o cliente.

Hoje, quando a gente pesquisa o que o cliente quer, pela ordem de preferência ele fala energia chegando na casa dele, que a conta caiba no orçamento e que a energia seja de qualidade e não interrompa tanto. Em seguida vem que seja renovável. Já começa essa consciência de transição energética.

Os agentes do sistema dizem que essa regulação precisa vir para dar eficiência, sustentabilidade, competitividade e uma produtividade maior para o país. Formadores de opinião falam isso. Mas essa competitividade tem de vir pela eficiência e inovação e não pela forma de subsídios. Tem que haver um elemento de justiça nessas modificações para atender também o consumidor de baixa tensão.

Hoje o consumidor cativo, que representa 65% do mercado total, é quem sustenta a segurança energética do país. Os cativos são os únicos que arcam com as bandeiras tarifárias, com a contratação de Itaipu, das nucleares de Angra dos Reis (RJ), das termelétricas. Eles são responsáveis por uma parcela grande de encargos que estão na conta, e o (consumidor) livre não tem nada disso.

Numa discussão sobre abertura, temos que colocar isso na frente. Os que ficarem, vão arcar com esse custo todo sozinhos?

Qual seria a dificuldade principal hoje para tornar todo o mercado livre?

Seria olhar o que o cativo está pagando e dividir isso entre todos. Quando você for livre, vai ter que carregar o que permitiu manter a segurança do sistema e manter a luz acessa até agora. Não podemos esquecer. Essa transição para o mercado livre vai ter que equilibrar tudo isso, a segurança energética tem que ser levada em conta. Não é impossível o mercado livre, mas tem que ser justo. E nós defendemos isso.

Acho que escolher é um direito, mas tem que assumir o risco da segurança do sistema também. É preciso arejar a regulamentação para que outras coisas, outros serviços, também possam surgir.

Há um projeto de lei aprovado no Senado e que aguarda o momento de ser discutido na Câmara. Ele discute todas essas questões. E tem um ponto que poderia ser tratado nesse projeto ou em outro, que é a questão dos subsídios. Esse é um aspecto que onera muito as contas de energia.

Os encargos, os subsídios colocados dentro da conta para dar isenção para o irrigante ou benefício para a geração renovável ou geração distribuída, são uma coisa muito pouco transparente. Qualquer subsídio precisa ter uma fonte de recursos identificada e um prazo, mas isso é jogado na conta e o consumidor não vê. Mas está pagando.

E também não há avaliação dos resultados desse subsídio, não é?

Existe um fundo dentro da conta que todo mundo paga que se chama CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Saiu de R$ 6 bilhões há dez anos para R$ 32 bilhões este ano. Só do ano passado para este ano aumentou R$ 8,2 bilhões. Por que foi colocado aquilo ali? Porque se lançou uma série de subsídios. Teve um efeito do aumento por exemplo do combustível de sistemas isolados, com hidrelétrica. E isso eu acho que tem que mudar essa trajetória.

Energia eólica é uma das mais desenvolvidas entre as fontes renováveis: custo caiu, mas subsídio se mantém no Brasil — Foto: Ferdinand Ostrop/AP

E qual seria a solução? Subsídio para energias renováveis, cuja tecnologia já se desenvolveu muito e custos caíram, ainda é necessário?

Não. Acho que há muitos subsídios que poderia ser revisto. Não são mais necessários. Quando surgiram, há dez anos, tudo bem. Só que agora, a cada nova planta eólica, uma partezinha do subsídio vai para essa conta. A mudança de mentalidade que teria que ter é: se isso é política pública, o país quer ter energia limpa, façamos uma isenção de impostos, mas não colocar sobre a tarifa do consumidor.

Esses encargos são impostos regressivos, incidem nos cativos e as empresas são beneficiadas por isso. E incide de forma igual para o rico e para o pobre, para quem o impacto é muito pior. Esse aspecto eu acho que é um ponto que poderia ser discutido no Congresso.

Isso poderia reduzir o custo da energia para os mais pobres. Neste momento de crise, desemprego e inflação, vocês têm tido muita alta de inadimplência?

Logo no início da pandemia ficamos inclusive de fazer o corte após tentativas de negociar. Isso gerou aumento da inadimplência geral do sistema, mas que com o tempo foi sendo adequada. As empresas usaram todos os mecanismos disponíveis.

Nós aqui lançamos a Volt, fintech de acesso gratuito que permite fazer parcelamentos. Hoje estamos num nível semelhante ao que estava antes da pandemia. Nosso número de provisão para devedor duvidoso deve estar em torno de 1% hoje. No auge da pandemia chegou a 2,5%.

Fonte: O Globo

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