Embaixadora americana na ONU defende investigação transparente da morte de Dom e Bruno

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Embaixadora americana na ONU defende investigação transparente da morte de Dom e Bruno

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU (Photo by Chip Somodevilla/Getty Images)

Porto Velho, RO - A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, defendeu à CNN em entrevista exclusiva, uma investigação transparente sobre as mortes do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Esta é a primeira vez que um representante do governo americano fala sobre o assassinato.

“Essa é uma questão que nós priorizamos no nosso governo: a proteção do direito dos jornalistas, para que informem ao mundo, por exemplo, o que está acontecendo com os povos indígenas no Brasil. Sem jornalistas, nós não sabemos o que está acontecendo. Saber do desaparecimento deles e depois das mortes deles foi terrível. Agora, mais importante que tudo neste momento é abrir uma investigação transparente sobre o que aconteceu com eles”, afirmou nesta sexta-feira à CNN.

Thomas-Greenfield representa os Estados Unidos no conselho de segurança da ONU e considera que a tensão na Amazônia e a proteção aos jornalistas impactam todo o mundo.

“Essa é uma prioridade para o Conselho de Segurança [da ONU] também porque a nossa responsabilidade é lidar com a questão de paz e segurança. Não são apenas problemas relacionados com os governos mas também às pessoas”, disse.

Para a embaixadora, o ataque a jornalistas tem se acentuado nos últimos anos.

“As pessoas estão lutando para dizer a verdade”, ressaltou.

Linda Thomas-Greenfield e Basília Rodrigues em entrevista / Reprodução/CNN

Em meio à guerra da Rússia contra a Ucrânia, o governo americano se posicionou contra a presença das tropas de Vladimir Putin em território ucraniano.

À CNN, Thomas-Greenfield saiu em defesa da atuação do Conselho de Segurança da ONU.

“A Rússia tem que ser responsável por todos esses crimes que tem cometido, contra a população, contra as mulheres, como estupros contra as mulheres, ferindo questões internacionais de direitos humanos”.

Ela explica que o sistema da ONU foi criado em torno do conceito de salvar a próxima geração do “flagelo da guerra”.

“Muitas pessoas estão falando que o conselho de segurança tem falhado porque a guerra está durando muito tempo mas, na verdade, nós não falhamos. Nós tivemos sucesso condenando a Rússia que achou que poderia fazer isso sem lidar com as consequências das suas ações”, pontuou.
Junteenth

Durante o governo Obama, a embaixadora atuou como Secretária de Estado Adjunta para os Assuntos Africanos no Departamento de Estado. Neste mês, os Estados Unidos comemoram a emancipação dos negros.

A data, 19 de junho, é chamada de Juneteenth e foi reconhecida como feriado nacional pelo governo Biden.

“Nós não podemos comemorar esse evento horrível chamado escravidão, que impactou a vida de milhões de pessoas que foram escravizadas, incluindo o Brasil. É uma oportunidade de olhar para nossa história”.

Fonte: Basília Rodrigues da CNN

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