Caso Henry Borel: Justiça ouve depoimentos de peritos

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Caso Henry Borel: Justiça ouve depoimentos de peritos

Justiça ouve novos depoimentos no caso Henry Borel

Porto Velho, RO - A Justiça do Rio ouve, nesta quarta-feira (1°), novos depoimentos de testemunhas no caso que investiga a morte do menino Henry Borel. As testemunhas foram convocadas pela defesa do ex-vereador Dr. Jairinho, que é réu no processo.

Os advogados de Jairinho prometeram uma “reviravolta”. "Hoje é o dia da reviravolta. Tudo isso será desvelado, desmascarado", disse Cláudio Dalledone. O réu acompanhou a audiência por teleconferência, preso em Bangu.

Serão ouvidos na 2ª Vara Criminal o perito legista Leonardo Huber Tauil, que assinou o laudo de necropsia, e o assistente técnico Sami El Jundi, contratado pelos advogados do ex-vereador.

Henry morreu em março de 2021 no apartamento em que vivia com o padrasto Jairinho e com a mãe, Monique Medeiros, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

“O que nos enxergamos é a perícia técnica subsidiando a todo momento tudo que o delegado ia representando. Nós temos um exame de 40 dias sem ter visto o corpo”, afirmou Dalledone.

Pai reafirma lesões

Leniel Borel, pai de Henry, lembrou que o filho teve constatadas 23 lesões e morte por laceração hepática causada por lesão contundente e hemorragia interna. Segundo ele, são provas de agressão e de que o filho chegou morto ao hospital.

“O conjunto todo mostra que o Henry foi muito agredido naquela noite. O Henry faleceu entre 0h30 e 1h30. Eles só saíram do apartamento por volta das 3h50. Tiraram total possibilidade do meu filho de viver”, disse Leniel.

Próximos passos

No dia 13, será feito um novo interrogatório de Jairinho. Monique foi dispensada a pedido de sua defesa.

Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, deixa a Coordenação de Monitoramento Eletrônico do Rio de Janeiro após instalação da sua tornozeleira eletrônica, nesta quarta-feira, 06 — Foto: Jose Lucena/Estadão Conteúdo

Ela aguarda julgamento em liberdade, sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, desde abril, após decisão da juíza Elizabeth Louro, que substituiu a prisão preventiva dela pelo monitoramento eletrônico.

Na mesma ocasião a juíza negou o pedido da defesa de Jairinho e manteve a prisão preventiva dele. A mãe do menino Henry não pode manter contato com nenhuma testemunha do caso.

A magistrada recordou os episódios de ameaça e agressão sofridos por Monique dentro do presídio, devido à gravidade do caso e ressalta que, a princípio, a manutenção da prisão poderia evitar reações exageradas e violentas contra ela.

Vale lembrar que em janeiro a mesma juíza havia indeferido pedido de prisão domiciliar impetrado pela defesa da ré.

Em relação ao pedido de relaxamento da prisão de Jairinho, a juíza alegou que os argumentos utilizados pela defesa para a revogação da prisão já foram analisados em outros momentos do processo, inclusive por instâncias superiores, e que não há nada a decidir.

Fonte: Henrique Coelho, g1

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