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Deputado Adelino Follador destaca aprovação de PCCRs de servidores estaduais

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Deputado Adelino Follador destaca aprovação de PCCRs de servidores estaduais


Durante o pequeno expediente da sessão desta quarta-feira (30) o deputado Adelino Follador (Democratas) disse que a sessão ordinária da última terça-feira (29) foi cansativa, se estendendo até 22h30, mas valeu a pena pela votação dos Planos de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCRs). O parlamentar explicou que ainda estão sendo aguardados os planos da Emater e da Idaron. Ele assegurou que ainda há tempo para o envio e que há quórum para apreciar qualquer aumento para os servidores que chegar à Casa de Leis.

O deputado Adelino Follador acrescentou que os parlamentares nunca se negaram a votar projetos, mesmo no domingo ou de madrugada.

“Parabenizo o pessoal que acompanhou a sessão ontem até o final, o pessoal da Assembleia Legislativa, do DER. Mais de 30 vetos trancavam a pauta, mas foram votados para podermos apreciar os projetos de PCCR. Parabenizo os deputados que ficaram até o final”, citou.

Adelino Follador lembrou ter sido servidor público em 83, estando aposentado, mas com uma história, sabendo o quanto é importante para o servidor público agregar mais o PCCR, pois pode se aposentar com um recurso melhor. “Espero que cheguem mais PCCRs”, citou.

Leite
O parlamentar disse estar em um grupo de produtores de leite e vê o quanto a categoria sofre, principalmente neste momento que o Governo Federal isentou os impostos para que se possa importar derivados de leite.

O deputado Adelino Follador lembrou que já se falou em formar uma PCI para investigar a situação do leite, e já se tem as assinaturas mínimas para isso, mas nesse período eleitoral é difícil haver quórum durante reunião de comissão. Apesar disso, ele especificou que no Mato Grosso e em Goiás se fala no mesmo assunto, dessa forma se espera que o Congresso Nacional vote uma lei para defender os produtores.

“É o setor que mais emprega, mas a produção vai diminuindo porque o produtor vai cansando. As vacas estão sendo vendidas para o frigorífico, porque não vale a pena produzir leite”, especificou.

O parlamentar contou que em Minas Gerais os laticínios pagam pelo litro R$ 2,42; em São Paulo e em Santa Catarina R$ 2,22; no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro R$ 2,13; e em Rondônia R$ 1,67.

“Aqui no Estado o Conseleite fez uma cerimônia anunciando que iria aumentar o preço do litro de leite para ao produtor, fez os cálculos e aumentou um centavo. Eles vão vendo o que a indústria gasta e depois vão ver quanto sobra para pagar o agricultor. Nunca vi um cálculo desses. Tem que calcular quanto custa a vaca, quanto se gasta para produzir, o quanto se gasta de alimentação”, explicou o deputado.

Segundo Adelino Follador, o Conseleite está protegendo as indústrias, calculando para ver o que sobra para pagar o produtor.

“Esses laticínios recebem incentivos. Se calcular o valor isentado e dividir pelo número de litros, verá que estão pagando o produtor com a isenção. E vem com a história de que o laticínio está falindo. Se eu tiver uma empresa e gastar o dinheiro com outra coisa, tem falência mesmo. Ficam choromingando, ameaçando, e nós ficamos nas mãos deles”, prosseguiu Adelino Follador.

Alíquota
Em relação ao preço do gado em Rondônia, o deputado Adelino Follador explicou que houve uma reunião com o governador e representantes dos criadores saíram animados, esperando que na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) seja possível diminuir a alíquota do boi.

“Não adianta mais baixar a pauta, está ficando caro para levar o bezerro para ser vendido em São Paulo. Há duas semanas houve um leilão de gado em Rondônia e só teve um comprador, que pagou o preço que quis. É lamentável, precisamos fazer alguma coisa no setor. Várias medidas foram discutidas na reunião, para que o governador e a Sefaz se empenhem para que o gado saia de Rondônia’, prosseguiu o parlamentar.

Ele adiantou ter sido levantado pela Agência Idaron que não há pasto para todo o gado que existe em Rondônia, por isso os produtores terão que vender barato, com um grande prejuízo.

“Hoje o preço do bezerro diminuiu R$ 300,00 e o custo para criação aumentou muito. A agricultura de pequeno, médio e grande porte é que permitiu o aumento aos servidores, mas os laticínios estão matando o produtor. A produção de leite reduziu em mais de um milhão de litros, porque estão matando as vacas”, finalizou Adelino Follador.

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