Quarteto vai a júri em março por matar homem por causa de cachaça

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Na Mira do Povo

Quarteto vai a júri em março por matar homem por causa de cachaça

Vítima saiu com cinco Reais para comprar bebida e voltou sem a cachaça e sem o dinheiro

Porto Velho, RO - A Vara Única de Alvorada D´Oeste marcou para o dia 15 de março de 2022 o julgamento de quatro pessoas envolvidas no bárbaro assassinato de Célio Romão da Silva, de 41 anos. Os acusados são Valdecir de Lima Keiber, Jesuíto de Souza, Jurandir Padilha e Jurandir Pereira dos Santos.

Os três primeiros réus responderão por infração ao artigo 121, § 2°, Il, III e IV do Código Penal e o último acusado o crime previsto no artigo 121, § 2°, ll, Ill e IV, na forma do artigo 29, ambos do Código Penal.

O crime aconteceu no dia 30 de março de 2020, por volta das 19 horas, na residência do acusado Jesuíto, situada à Rua Olavo Bilac, 5044, região central da cidade de Alvorada D´oeste. Os cinco estavam no quintal ingerindo bebida alcoólica, quando Jesuíto deu R$ 5 para a vítima comprar mais bebida.

Minutos depois, a vítima retornou ao local sem o dinheiro e sem a bebida e Jesuíto se enfureceu iniciando uma confusão. Logo, a vítima começou a ser espancada e furada de canivete pelo outro acusado, auxiliado por Jurandir Padilha. Uma testemunha e o outro acusado Jurandir interviram e pedira para que os colegas parassem a agressão, mas não foram ouvidos.

De acordo com o depoimento de testemunhas, após a sessão de tortura, Valdecir ainda levou a vítima para tomar um banho, ameaçando-a e proferindo a seguinte frase e dizendo que saiu da cadeira para matá-la. Jesuíto também na onda e também proferiu ameaças à vítima gritando que ele entrasse em casa e tomasse banho e que não precisaria ir ao hospital, pois seria “eliminado ali mesmo”.

Nesse momento, Jurandir Pereira saiu do local e foi em casa, acompanhado de uma testemunha. Após o banho, Valdecir jogou a vítima sobre o colchão que estava no colchão da residência e começou a golpear Célio Romão, deixando-o debilitado. Foi nesse momento que Jesuíto, se armou com uma enxada e golpeou a cabeça da vítima três vezes, matando-a em consequência de traumatismo craniano.

Os acusados foram presos em flagrante horas depois na casa de Jurandir Pereira.

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