Pela segunda vez, Ismael Crispin pede o retorno de cirurgias eletivas para evitar mais mortes em Rondônia

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Pela segunda vez, Ismael Crispin pede o retorno de cirurgias eletivas para evitar mais mortes em Rondônia


Na tarde desta terça-feira (25), o deputado Ismael Crispin (PSB) fez uso da tribuna durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Rondônia, para dar voz a população rondoniense que está há mais de um ano, implorando pelo retorno das cirurgias eletivas realizadas pelo Sistema Único de Saúde do Estado.

“Desde quando a pandemia começou em Rondônia, a realização de cirurgias eletivas, ou seja, as que não precisam ser realizadas em caráter de urgência, foram suspensas. Em agosto do ano passado, eu pedi urgência no retorno delas, pelo tanto de demandas que recebo, contudo, até o momento nada foi feito”, ressaltou.

O deputado apontou que as suspensões dos procedimentos foram determinadas através do Decreto Nº 24891 DE 23/03/2020 na rede pública e particular. “A rede particular já está realizando as cirurgias eletivas, mas a rede pública não. Só que o nosso povo rondoniense, não dispõe de tantos recursos financeiros para custear na rede privada todo o tratamento de saúde que necessitam”, destacou.

O parlamentar indagou que algumas pessoas até estão conseguindo cirurgias pela rede pública, mas, apenas aquelas que possuem “padrinhos”. “De maneira errada, de forma sorrateira, de maneira escondida, conseguem ir na regulação com apadrinhamento e conseguem marcar, enquanto isso, o restante da população não consegue, a não ser que esteja internado e quase morrendo e precisamos evitar mais mortes”, disse.

Ismael advertiu ainda, que esse tipo situação gera um constrangimento muito grande para aqueles que estão representando o povo. "Nós estamos andando no meio do povo e somos questionados. A proporção dessa situação é incalculável. O Governador de Rondônia está bem-intencionado com as ações em prol de Rondônia, contudo pode ser derrotado através da Secretaria de Saúde. É necessário ter muita responsabilidade, pois estamos cuidando de mais de 2 milhões de pessoas, são vidas, homens e mulheres que estão sucumbindo diante dessa situação”, finalizou.


Texto: Laila Moraes - ALE/RO
Foto: Diego Queiroz-ALE/RO

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