Não são apenas os alimentos que tiveram seus preços disparados em Porto Velho desde o início da pandemia, o setor de construção civil também vem sofrendo com o valor cobrado pelos tijolos em olarias e lojas do ramo.
Até o mês de abril, o milheiro de tijolo custava uma média entre R$ 380 à R$ 450. Porém, atualmente está sendo comercializado na capital de Rondônia por um valor aproximado entre R$ 600 e R$ 700.
Entre os fatores diretos para o aumento do preço do tijolo e outras matérias primas como telhas e ferro, está o período do verão amazônico e o impacto econômico pelo fechamento de atividades no momento mais intenso da pandemia.
De acordo com o empresário da construção civil, Fábio Freitas, proprietário da empresa Sphera Engenharia, a demanda atual é muito grande e as fábricas estão sem mão de obra, gerando a escassez de matéria prima para a fabricação de diversos produtos.
“Eu estou esperando há mais de 60 dias chegar um pedido de telhas e a fábrica afirmou que não possui matéria prima, está tudo escasso, quem não se preparou sentiu o impacto de forma mais severa”, afirmou Fábio Freitas.
Muitas olarias tiveram que demitir funcionários e ao retornarem às atividades acabaram ficando com uma demanda acima do seu estoque e da capacidade de produção, elevando o preço.
O fechamento de muitas lojas do ramo e a diminuição da concorrência também são pontos que levaram para a subida no preço da matéria prima em todo o estado de Rondônia.
Foto: Freepik
Fonte: Rondoniagora
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