Diretor da Transparência Internacional sugeriu que MPF estivesse fora do conselho de fundo da Petrobras, mas Dallagnol ignorou

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Diretor da Transparência Internacional sugeriu que MPF estivesse fora do conselho de fundo da Petrobras, mas Dallagnol ignorou



Bruno Brandão e Deltan Dallagnol


Em nova reportagem da Vaza Jato, publicada pela Agência Pública em parceria com o site The Intercept, um diálogo entre o diretor da ONG Transparência Internacional, Bruno Brandão, e o ex-coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol mostra que Brandão foi ignorado por Dallagnol ao sugerir que o Ministério Público Federal não obtivesse uma cadeira no conselho da Fundação Lava Jato para evitar acusações de que o órgão estaria criando sua própria instituição para ficar com o dinheiro das multas recolhidas pela Petrobras, no valor de R$ 2,5 bilhões.

"Delta, eu tomaria muito cuidado com as cláusulas 2.3.1.3 e 2.3.1.5 (que dispõem sobre a participação direta do MPF no processo de instituição da entidade e, posteriormente, em sua governança através de assentos no Conselho), por duas razões: 1) isso dará muita abertura para críticas de que o MP está criando sua própria fundação para ficar com o dinheiro da multa. (A segunda já falamos pelo tel)", escreveu Brandão.

Dallagnol respondeu às mensagens do diretor da ONG sem fazer menção ao ponto sobre a "governança" do Ministério Público Federal sobre a entidade. A reportagem lembra que "Dallagnol deu de ombros para a sugestão e viu sua fundação desmoronar ao ser questionada pela comandante do MPF, a então procuradora-geral da República Raquel Dodge, e por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)".

A reportagem da Vaza Jato revelou que Bruno Brandão participou fortemente na elaboração da minuta da Fundação Lava Jato. Procurada pela reportagem, a ONG afirmou em nota que essa parceria, assim como a colaboração com a força-tarefa da Lava Jato, faz parte da natureza do seu trabalho e missão.



Fonte:  Brasil 247/(Foto: Reprodução | Agência Brasil)

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