Carlos França acusa técnica de enfermagem de usar drama familiar para atacá-lo
Em contato com o FOLHA DO SUL ON LINE, na tarde desta quinta-feira, 14, o advogado Carlos França resolveu tornar pública a situação de humilhação que vem enfrentando, por causa da exposição de sua esposa, que testou positivo para a Covid-19 e, hoje, teve a prisão domiciliar decretada pela justiça.
França explicou que, no mês passado, os sogros vieram de Manaus (AM) para Vilhena, e se hospedaram em sua casa. Com vários problemas de saúde, o sogro, de 70 anos, passou mal e precisou ser levado a um hospital particular da cidade. Isso aconteceu antes que ele pudesse retornar à capital amazonense, já que havia vindo com passagens de retorno, mas os vôos para lá acabaram cancelados por causa da pandemia de Coronavirus.
Dias depois, o visitante apresentou novos problemas de saúde e foi levado para o Hospital Regional. Por causa de seu histórico médico, o idoso precisou passar por hemodiálise e foi transferido para a UTI. Quando o estado do paciente ficou crítico, o médico que o atendia avisou à filha (esposa do advogado), que ele poderia não resistir.
Com isso, outras filhas do aposentado vieram de Manaus para se despedir dele e também se hospedaram na casa de França. “Mas, tomamos todos os cuidados, porque eu tenho 62 anos e também sou do grupo de risco para a doença”, explicou o profissional do Direito.
Na noite de 26 de abril, o paciente manauara faleceu e, aí, começaram os problemas da mulher de França, que ficou abalada com a morte do pai e a mãe de 73 anos em sua casa, também passando mal em virtude da perda do marido. Dias depois, os familiares do casal vilhenense retornaram a Manaus.
Carlos reconheceu e até elogiou o atendimento dispensado ao sogro, agradecendo a equipe que cuidou dele no Hospital Regional.
Cerca de 10 dias atrás, quando a esposa começou a apresentar sintomas da Covid-19, França a levou até o Hospital Regional, onde ela foi colocada no isolamento. E aí começaram os problemas, conforme narra o advogado.
“Ela foi deixada numa sala sozinha, passando mal, sem ninguém para atendê-la e ainda sendo mal alimentada. Nesta situação, e com o abalo emocional que a levou a um quadro de depressão, ela resolveu deixar voluntariamente o isolamento. Mas veio direto para casa, sem colocar ninguém em risco. Já relatei todas essas condições ao Ministério Público e não vou deixar isso quieto. Além de estar sofrendo, estamos passando também por humilhações e sendo alvo de comentários preconceituosos”.
O denunciante acrescenta que a esposa, não “fugiu”, apenas “deixou” o hospital, “por razões de sobrevivência”, em virtude de seu quadro depressivo. O advogado também lembra que a esposa voltou para casa no período da madrugada, quando não havia ninguém na rua. “Ela veio direto, sem ter contato com ninguém, e está isolada até agora”, argumentou, acrescentando que os problemas psicológicos da companheira foram causados pela suposta contaminação e a perda do pai, com grande sofrimento. Quando a paciente saiu da unidade de saúde, o resultado do exame confirmando a doença dela ainda não havia chegado. Toda essa situação foi relatada pessoalmente pelo advogado à Curadoria da Saúde do Ministério Público
DEU NOME
Entre os apontados diretamente pelo advogado como causadores de seu sofrimento e da humilhação que vem sofrendo a esposa está a técnica de enfermagem Weslaine Amorim. França disse que, como base em “informações privilegiadas”, por ser servidora da saúde, Weslaine fez uma série de postagens sobre o caso nas redes sociais e em grupos do WhatsApp apenas para atingi-lo, usando o drama de sua esposa.
Dizendo ter provas das ações da acusada, Carlos disse que apresentará na justiça os prints das publicações, e abrirá processo judicial contra Weslaine e outras pessoas, que também usaram o doloroso episódio para “ações mesquinhas” contra a esposa, num momento em que ela estava completamente fragilizada. “Não queira passar por isso. Não desejo uma doença dessas para ninguém”.
Sobre o quadro atual da esposa, França garante que ela está na fase final do tratamento e, em breve, ficará curada, com o virus eliminado e sem transmitir a doença. “E aí nós vamos buscar justiça”, prometeu.
Fonte: Folha do Sul
Dias depois, o visitante apresentou novos problemas de saúde e foi levado para o Hospital Regional. Por causa de seu histórico médico, o idoso precisou passar por hemodiálise e foi transferido para a UTI. Quando o estado do paciente ficou crítico, o médico que o atendia avisou à filha (esposa do advogado), que ele poderia não resistir.
Com isso, outras filhas do aposentado vieram de Manaus para se despedir dele e também se hospedaram na casa de França. “Mas, tomamos todos os cuidados, porque eu tenho 62 anos e também sou do grupo de risco para a doença”, explicou o profissional do Direito.
Na noite de 26 de abril, o paciente manauara faleceu e, aí, começaram os problemas da mulher de França, que ficou abalada com a morte do pai e a mãe de 73 anos em sua casa, também passando mal em virtude da perda do marido. Dias depois, os familiares do casal vilhenense retornaram a Manaus.
Carlos reconheceu e até elogiou o atendimento dispensado ao sogro, agradecendo a equipe que cuidou dele no Hospital Regional.
Cerca de 10 dias atrás, quando a esposa começou a apresentar sintomas da Covid-19, França a levou até o Hospital Regional, onde ela foi colocada no isolamento. E aí começaram os problemas, conforme narra o advogado.
“Ela foi deixada numa sala sozinha, passando mal, sem ninguém para atendê-la e ainda sendo mal alimentada. Nesta situação, e com o abalo emocional que a levou a um quadro de depressão, ela resolveu deixar voluntariamente o isolamento. Mas veio direto para casa, sem colocar ninguém em risco. Já relatei todas essas condições ao Ministério Público e não vou deixar isso quieto. Além de estar sofrendo, estamos passando também por humilhações e sendo alvo de comentários preconceituosos”.
O denunciante acrescenta que a esposa, não “fugiu”, apenas “deixou” o hospital, “por razões de sobrevivência”, em virtude de seu quadro depressivo. O advogado também lembra que a esposa voltou para casa no período da madrugada, quando não havia ninguém na rua. “Ela veio direto, sem ter contato com ninguém, e está isolada até agora”, argumentou, acrescentando que os problemas psicológicos da companheira foram causados pela suposta contaminação e a perda do pai, com grande sofrimento. Quando a paciente saiu da unidade de saúde, o resultado do exame confirmando a doença dela ainda não havia chegado. Toda essa situação foi relatada pessoalmente pelo advogado à Curadoria da Saúde do Ministério Público
DEU NOME
Entre os apontados diretamente pelo advogado como causadores de seu sofrimento e da humilhação que vem sofrendo a esposa está a técnica de enfermagem Weslaine Amorim. França disse que, como base em “informações privilegiadas”, por ser servidora da saúde, Weslaine fez uma série de postagens sobre o caso nas redes sociais e em grupos do WhatsApp apenas para atingi-lo, usando o drama de sua esposa.
Dizendo ter provas das ações da acusada, Carlos disse que apresentará na justiça os prints das publicações, e abrirá processo judicial contra Weslaine e outras pessoas, que também usaram o doloroso episódio para “ações mesquinhas” contra a esposa, num momento em que ela estava completamente fragilizada. “Não queira passar por isso. Não desejo uma doença dessas para ninguém”.
Sobre o quadro atual da esposa, França garante que ela está na fase final do tratamento e, em breve, ficará curada, com o virus eliminado e sem transmitir a doença. “E aí nós vamos buscar justiça”, prometeu.
Fonte: Folha do Sul
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