De acordo com Ingrid Brandão, os envolvidos foram presos pelo armazenamento de conteúdos pornográfico infantil. “Esse é um trabalho que veio encaminhado do setor de inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) por meio de uma atividade do laboratório de fontes abertas e crimes cibernéticos. A partir do momento que nós recebemos informações a gente passou a atuar na nossa região representando os mandados de busca e apreensão que cominou na deflagração da operação. Após análise, desse material, os peritos irão constatar se houve o compartilhamento com os acusados, que também é crime ainda mais grave”, explica a delegada.
Para chegar até os criminosos, a Polícia contou com o apoio da embaixada dos Estados Unidos. “Nós chegamos até os três presos através de um equipamento dos EUA que, proporcionou a analise, varredura virtual, identificação dos endereços e peso de cada máquina utilizada pelos três presos. Agora, todos os equipamentos foram apreendidos serão periciados. O relatório técnico informando sobre as investigações veio de Brasília que se iniciou em setembro, mas antes disso já existia um trabalho prévio do laboratório que durou seis meses até deflagrar a operação”, disse Ingrid.
O delegado da DEPCA, André Carli, alertou a população ao receber conteúdos envolvendo menores. “Armazenar conteúdo em grupo de Whatspp envolvendo crianças e adolescente é crime. Então, tome cuidado ao receber ou compartilhar algum áudio ou foto de menores que também é crime. O que deve ser feito ao receber esses arquivos é registrar uma ocorrência informando sobre o crime, apagar o arquivo e não compartilhar. Quem for flagrado cometendo esse tipo de crime pode pegar de 1 a 4 anos de prisão e quem compartilhar a pena é de 3 a 6 anos de prisão”, alertou o delegado.
RONDONIAGORA
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