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Emater capacita produtores de agroindústrias familiares em “Boas Práticas de Fabricação”

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Emater capacita produtores de agroindústrias familiares em “Boas Práticas de Fabricação”

   



Produtores rurais que trabalham com manipulação de produtos de origem vegetal, animal e panificação nas agroindústrias familiares assistidas pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), em Ji-Paraná, participaram na quarta-feira (26), da capacitação sobre “Boas Práticas de Fabricação (BPF)” de alimentos com 15 produtores, com duração de 40 horas. As atividades foram limitadas, em decorrência dos protocolos adotados para evitar contágio por covid-19. Todos os participantes foram orientados sobre os procedimentos higiênico-sanitários instituídos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As atividades foram ministradas pela extensionista e engenheira agrônoma, Edilene Maria, a 15 produtores, que trabalham com processamento, manipulação e comercialização dos produtos da agroindústria familiar. A maioria desses agricultores já comercializam sua produção para escolas públicas, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), onde entregam polpas de frutas, iogurte, pães, bolos, biscoitos, mandioca descascada e leite.

“As Boas Práticas de Fabricação é um grupo de atividades predefinidas com o fim de assegurar as condições sanitárias dos estabelecimentos envolvidos em toda a cadeia produtiva de alimentos, ou seja, produtores primários, processadores ou distribuidores. O foco é prevenir danos à saúde do consumidor, garantindo a inocuidade dos alimentos, também conhecida como “segurança de alimento”, disse a extensionista da Emater, Margareth Regalado, organizadora do curso

Muitos produtores rurais, aproveitando o excedente de suas lavouras, manipulam produtos, como doces, polpas de frutas, panificação, leite, queijo e processamento de mandioca, com o intuito de aumentar sua renda. A exigência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é que todos que trabalham com a agroindústria e processam alimentos precisam apresentar o certificado de boas práticas.

“O objetivo das BPFs ou PPRs é assegurar que os requisitos essenciais de higiene sejam cumpridos. Tudo para que o alimento esteja a salvo de contaminações e a saúde do consumidor seja protegida. Essas condições sanitárias devem ser mantidas ao longo dos processos de recebimento, armazenagem, preparação, manipulação, embalagem e transporte do produto”, alertou Edilene.


O foco principal é prevenir danos à saúde do consumidor, garantindo a inocuidade dos alimentos

As BPF’s abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas agroindústrias e indústrias de alimentos para garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos. A legislação sanitária federal, da Anvisa, ligada ao Ministério da Saúde, regulamenta essas medidas aplicáveis a todo tipo de indústria de alimentos.

“Por meio do curso oferecido pela Emater, o produtor rural ganha a oportunidade de conhecer e se manter atualizado quanto aos procedimentos higiênico-sanitários exigidos. O curso de capacitação em BPF de alimentos é realizado anualmente pela Emater para que os produtores rurais possam sempre estar atualizados sobre as alterações em relação à legislação e à manipulação correta dos alimentos”,explicou o gerente da regional da entidade em Ji-Paraná, Gabriel Cordeiro Cavalcante da Silva.

Existem regulamentos técnicos, amparados pela legislação sanitária federal (Portaria nº 1.428, de 26/11/1993), que estabelece as diretrizes para as boas práticas de produção e de prestação de serviços na área de alimentos. Essas recomendações devem ser compreendidas pela família rural como uma ferramenta que vai garantir, além do aumento na renda econômica, a certeza de estar produzindo um alimento de boa qualidade e seguro para o consumo, como explicou a engenheira agrônoma Edilene, que as medidas devem ser adotadas nas atividades de manipulação de alimentos, principalmente pelas indústrias, com a finalidade de manter a higiene e prevenir a contaminação do produto a ser manipulado”.



Fonte
Texto: Wilson Neves
Fotos: Wilson Neves e Irene Mendes
Secom - Governo de Rondônia

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