TJ-RO nega pedido de prisão domiciliar ao prefeito de Rolim de Moura e aos três prefeitos detidos por propina

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TJ-RO nega pedido de prisão domiciliar ao prefeito de Rolim de Moura e aos três prefeitos detidos por propina

 


Nesta terça-feira, dia 14, desembargador Roosevelt Queiroz Costa, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), negou todos os pedidos de prisão domiciliar aos quatro prefeitos e do ex-deputado presos por envolvimento em um suposto esquema de propina. 

De acordo com as informações a decisão foi publicada na terça-feira, dia 13. Então os suspeitos, sendo a prefeita Glaucione Rodrigues (Cacoal), o prefeito Luiz do Trento (Rolim de Moura), a prefeita Gislaine Clemente (São Francisco), o prefeito Márcito Pinto (Ji-Paraná) o ex-deputado Daniel Neri (marido de Glaucione),  seguem detidos no centro de Correição da Polícia Militar em Porto Velho – RO. 

A defesa de Luizão do Trento, segundo as informações alegou que ele necessita de prisão domiciliar devido ser do grupo de risco, pois tem mais de 60 anos e pode se contaminar com a covid-19.

O advogado de  Gislaine Clemente, a Lebrinha, alegou que a prefeita é mãe de uma criança menor de 12 anos e deveria responder o processo em casa.

Já a defesa de Daniel Neri, ex-deputado e marido de Glaucione, o pedido de prisão domiciliar foi baseado na doença em que está se tratando “câncer” e também por ter mais de 60 anos. 

A defesa de Márcito Pinto alegou que seu cliente faz tratamento psiquiátrico, sendo necessário a prisão domiciliar.

O desembargador Roosevelt Queiroz Costa, mesmo assim negou todos os pedidos e manteve os suspeitos presos preventivamente.

RELEMBRE O CASO:

URGENTE - Operação Reciclagem: Polícia Federal cumpri mandados de prisão contra vários prefeitos em Rondônia, Rolim de Moura é alvo

Em Rolim de Moura – RO, a prefeitura municipal logo pela manha recebeu a visita da Polícia Federal. 

A Polícia Federal , em conjunto com o Ministério Público do Estado de Rondônia pela Procuradoria-Geral de Justiça, deflagrou na manhã desta sexta-feira, dia 25, a Operação Reciclagem, para apurar crimes contra a Administração Pública.

De acordo com as informações, as investigações tiveram início no mês de  dezembro de 2019 e contou a colaboração de empresário que recebendo exigência para recebimento de dívidas pela prestação de serviços ao poder público, resolveu contatar as autoridades para denunciar os ilícitos.

Uma investigação minuciosa e para chegar nessas buscas foi preciso juntar  provas  angariadas , filmagens de recebimentos por parte de prefeitos e deputado foram registrados, com centenas de milhares de reais sendo distribuídos em dinheiro vivo.

Então mediante os fatos  foram cumpridos por ordem do Tribunal de Justiça de Rondônia 4 (cinco) mandados de prisão preventiva em desfavor de prefeitos e mais um mandado (também de prisão preventiva) em desfavor de nacional sem cargo público atualmente (ex-deputado estadual).

Além disso, o Exmo. Sr. Relator determinou o afastamento das funções públicas dos envolvidos e o bloqueio de ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhões, valor conectado ao que, em tese, teriam recebido de forma ilícita.

Também foram cumpridos 12 de mandados de busca e apreensão, com 22 (vinte e duas) equipes e envolvimento de mais de 70 (setenta) policiais federais em Ji-Paraná/RO, Cacoal/RO, Rolim de Moura/RO e São Francisco do Guaporé/RO. 

De acordo com a PF, o nome da operação, “RECICLAGEM”, remete ao ramo de atividades da empresa envolvida no caso e origem dos recursos ilícitos, sendo decretado sigilo nas investigações pelo Tribunal de Justiça que cuida do caso.

 Fonte: Rolim Notícias

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