Mário Vitor classifica como "delirante" militares cogitarem guerra com os vizinhos

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Mário Vitor classifica como "delirante" militares cogitarem guerra com os vizinhos




Porto Velho, RO  - Durante participação no Boa Noite 247, nesta sexta-feira (31), o jornalista Mário Vítor Santos comentou as declarações de generais das Forças Armadas que consideram que a política desastrosa de Jair Bolsonaro frente à pandemia do novo coronavírus desgasta a imagem dos militares.

"Agora os militares vieram a descobrir que o governo Bolsonaro tem um problema de imagem e de competência e de eficiência? isso é um escândalo!", disse.

"A declaração de que as Forças Armadas não estão comprometidas institucionalmente com o governo Bolsonaro é digna do atraso mental que prevalece no comando das Forças Armadas brasileiras", acrescentou o jornalista.

Mário Vitor classificou como "delirante" a possibilidade de conflito com países vizinhos aventada pelo Ministério da Defesa ao reivindicar mais verbas para uma Política Nacional de Defesa.

"A gente sabe que a formação militar no Brasil dos oficiais e dos generais é de péssimo nível. Eles são muito ruins de fazer cenários e construir planos, ter uma visão estratégica do país e uma visão estratégia da defesa nacional. Daí advém essa possibilidade simplesmente delirante de fazer guerra com os vizinhos ou de conflito com os vizinhos", enfatizou.

O jornalista destacou que o Brasil há décadas vem construindo uma relação de convivência pacífica com seus vizinhos e ao longo desse período assumiu um papel exemplar no seu continente.

"Agora, justamente no governo Bolsonaro e com militares no governo, a gente vê falar algo inaceitável que é considerar a possibilidade de conflitos com nosso vizinhos. Existe alguma ideia da gravidade desse tipo de consideração em termos regionais para imagem do pais e mesmo para as consequências que isso tem para a população?", questionou Mário Vitor.

"Conflitos com nossos vizinhos significa colocar a vida de brasileiros, de jovens, certamente pobres das periferias, em risco para lutar. Por quê? Com que vantagem para o país? É mais uma prova do desprepararo estratégico, intelectual, literário, cultural e político dessa liderança militar do Brasil. Totalmente equivalente ao compromisso tão atrasado e anticivilizacional ao governo Bolsonaro",. frisou.

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