De acordo com o canal CGTN, Zheng Zhongwei, responsável do governo pelo assunto, comentou sobre planos que incluem a emissão de cartas de consentimento médico, vigilância de efeitos adversos e indenizações para garantir a aplicação adequada e controlada dos medicamentos.
O processo - indicou a fonte - será realizado com base na legislação nacional e envolverá o uso, em grupos de alto risco, de vacinas candidatas que ainda não concluíram os ensaios clínicos, informa a sucursal da Prensa Latina em Pequim.
Profissionais de saúde e servidores públicos serão os primeiros grupos a receber as vacinas contra a Covid-19.
Zheng acrescentou há planos para mais tarde expandir a vacinação a outros segmentos da população.
De acordo com a Administração Nacional de Produtos Médicos, a China submete pelo menos oito vacinas candidatas a diferentes estágios de testes para imunização contra o coronavírus.
As estatísticas divulgadas contabilizam mais de 20 mil voluntários vacinados dentro e fora do país, já que existem acordos com nações como Emirados Árabes Unidos, Rússia, Brasil, Chile, Peru, Marrocos, Indonésia, Paquistão e agora Argentina para estudar as vacinas.
O país deu sinal verde às investigações clínicas de outro recombinante, obtido a partir de culturas em células de insetos.
Os testes em animais ofereceram resultados promissores e mostraram efeitos colaterais insignificantes.
Para comprovar sua eficácia em pessoas, espera-se produzir até 100 milhões de doses anuais.
A China acumula 4.717 mortes por Covid-19, 370 pacientes assintomáticos e 90.141 casos confirmados, dos quais 2.402 são em sua maioria chineses que chegaram do exterior.
Fonte: Brasil 247/(Foto: ChinaDaily)
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